Tem dúvidas sobre o DOI?
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O QUE É DOI?
Imagine achar um grão de areia específico perdido no meio de toneladas e toneladas de terra? Tarefa meio complicada, não?
Antes do DOI existir, assim eram as longas buscas que muitos pesquisadores tinham que enfrentar para encontrar os textos originais que serviriam como referências bibliográficas para os seus trabalhos acadêmicos e científicos.
— Aprenda aqui a montar as referências bibliográficas da sua pesquisa.
O DOI (Identificador de Objeto Digital) é um código único – formado por um padrão de letras e números – e apresentado na forma de link, que é atribuído a publicações que estejam disponíveis na internet.
Ou seja, somente publicações online (digitais) estão aptas a receber este código.
Ele é o responsável por tornar os arquivos permanentes na internet, uma vez que possibilita a criação de um link permanente para um documento digital publicado.
Mas e se o site sair do ar?
Calma!
Se por acaso, o site em que o DOI do seu trabalho está atrelado sair do ar, não precisa entrar em pânico.
O código DOI sempre vai ser o mesmo para a sua publicação, ele nunca sofre alterações. O que pode ser alterado para que o seu arquivo seja encontrado na web é modificar a URL de destino dele para um outro site.
Este é um processo bem simples de ser feito. Para isso, basta entrar em contato com a empresa que realizou o depósito do seu DOI.
Como é a estrutura do código?
O DOI é composto por duas partes:
1 – O prefixo, que se refere ao publicador do documento, ou seja, à instituição, revista ou editora que publicou aquele identificador.
2 – O sufixo, que é determinado pelo responsável pela publicação do documento.
Exemplo:
Entenda as funções do DOI
O Digital Object Identifier serve para:
• Individualizar;
• Tornar os arquivos permanentes na web;
• Facilitar a localização;
• Contabilizar e localizar as citações que o seu trabalho recebeu;
• Aumentar a visibilidade;
• Garantir a autenticidade de publicações online.
O que o pesquisador ganha com o DOI nas publicações?
Com o link do DOI, é possível mensurar o número de vezes que seu trabalho foi referenciado por outros pesquisadores.
Consequentemente, a sua credibilidade como pesquisador aumenta.
Esse é um dos fatores que fazem com que ferramentas, como a Lattes, do CNPq, adotem este recurso.
Além disso, por ser um link, é mais fácil de rastrear e acompanhar métricas, como número de visualizações que seu artigo, resumo ou resenha recebeu, por exemplo.
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Aprenda a localizar o DOI de uma publicação
Já recebemos muitos e-mails de leitores com dúvidas sobre onde localizar este identificador nas publicações.
A resposta é: não há uma regra que determine onde o DOI deve aparecer nas publicações.
Entretanto, é possível perceber um certo padrão, dependendo do veículo onde a publicação esteja sendo veiculada.
DOI na Even3
O DOI dos Anais de Eventos publicados com a Even3, por exemplo, aparecem logo no topo da página dos Anais.
— Aprenda aqui a registrar no Lattes o trabalho publicado nos Anais de um eve https://blog.even3.com.br/o-que-e-doi/nto
https://blog.even3.com.br/o-que-e-doi/
Anais da XXI Semana da Física
E cada trabalho que compõe os Anais da XXI Semana da Física possui um código específico, veja o exemplo abaixo:
Exemplo de código atribuído a trabalho publicado em anais de evento.
Scielo
Na Scielo, você consegue visualizar o identificador das publicações de duas formas:
Na página do trabalho:
No corpo do trabalho:
Ele pode aparecer no rodapé, por exemplo.
Mas, como falamos, não há uma regra para a localização do DOI nos trabalhos.
Portanto, se você já viu o DOI em um local diferente dos que mencionamos acima, compartilha com a gente!
E como colocar o DOI de uma publicação nas referências do meu trabalho?
Como falamos, o DOI é essencial para localizar mais facilmente as referências da sua pesquisa. Mas como incluí-lo na bibliografia do seu trabalho?
A NBR 6023, de 2002, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) não apresenta uma regra específica para referências que contenham o código DOI.
Por isso, estudiosos e revisores recomendam acrescentá-lo ao final da referência.
Veja um exemplo citado pela UFPR:
KOTSUBO, Martha Tidori Kiota; MARCHIORI, Edson; AZEVEDO, Ana Cecília P.. Radiografia de tórax: avaliação da qualidade de imagem, doses e custos. Radiologia Brasileira, São Paulo , v. 35, n. 1, p. 26, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842002000100015&lng=en&nrm=iso
Acesso em: 16 jul. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-39842002000100015
Agora que você já sabe o que é e qual a importância deste identificador para a sua carreira acadêmica, é hora de solicitá-lo para as suas publicações. Mas qual seria o jeito mais fácil?
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