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Câncer de Mama: Mitos e Verdades sobre Tumores
Câncer de Mama: Mitos e Verdades sobre Tumores

CÂNCER DE MAMA: CONFIRA MITOS E VERDADES SOBRE O TUMOR QUE MAIS MATA MULHERES NO BRASIL

Entender pormenores da doença é essencial para salvar vidas, já que o diagnóstico precoce garante até 95% de chance de cura

 

câncer de mama é o tipo de tumor maligno mais comum entre as mulheres no país — e o que mais mata —, mas ainda está cercado por desinformação

 

De crenças antigas a boatos que circulam nas redes sociais, muitos mitos podem atrasar o diagnóstico, que feito precocemente garante até 95% de chance de cura.

 

A detecção cedo, por meio da mamografia e da observação de sinais no corpo, é a principal estratégia para reduzir a mortalidade.

 

Sintomas mais comuns

  • Nódulo (geralmente indolor, duro e irregular)
  • Edema na pele, com aspecto de “casca de laranja”
  • Retração ou inversão do mamilo
  • Dor ou vermelhidão na mama
  • Descamação ou ferida no mamilo
  • Secreção transparente, rosada ou avermelhada (unilateral e espontânea)
  • Caroços na axila (linfonodos aumentados)

 

Importante: esses sinais devem ser investigados, mas nem sempre indicam câncer. Conhecer o próprio corpo é essencial para detectar alterações precoces.

 

Diagnóstico

  • Avaliação clínica e exames de imagem (mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética)
  • Biópsia confirma o diagnóstico, com análise do tecido suspeito
  • Detecção precoce aumenta as chances de cura e permite tratamentos menos invasivos

 

Tratamento

  • Cirurgias (mastectomia conservadora e reconstrução mamária)
  • Radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e anticorpos
  • Pela Lei nº 12.732/2012, o início do tratamento deve ocorrer em até 60 dias após o diagnóstico

 

 

Prevenção

  • Alimentação equilibrada, prática de atividade física e peso adequado podem reduzir em até 28% o risco de desenvolver câncer de mama

 

Mitos e verdades sobre o câncer de mama

Para esclarecer o que é fato e o que é mito, Zero Hora reuniu alguns dos principais pontos com base em informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

 

"Câncer de mama sempre causa dor e aparece como uma bola palpável"

Mito. A doença nem sempre se manifesta por nódulos dolorosos. Sinais como endurecimento, retração da pele, secreção com sangue, feridas que não cicatrizam ou mudança no formato do mamilo também exigem atenção.

A orientação é procurar atendimento médico diante de qualquer alteração suspeita, mesmo sem dor aparente.

 

"Só mulheres mais velhas desenvolvem câncer de mama"

Mito. Embora o risco aumente após os 50 anos, a doença também pode surgir em mulheres mais jovens e, raramente, em homens. Por isso, toda alteração deve ser investigada, independentemente da idade.

 

"Reposição hormonal aumenta o risco"

Verdade. O uso de hormônios durante a menopausa eleva o risco de câncer de mama, mas não necessariamente a mortalidade. O tratamento pode ser feito com acompanhamento médico e avaliação individualizada.

 

"Anticoncepcional causa câncer"

Parcialmente verdade. Há estudos que indicam um discreto aumento no risco, mas o uso do anticoncepcional continua seguro quando prescrito com orientação médica.

 

"Amamentar protege contra o câncer"

Verdade. A amamentação é um dos fatores de proteção mais reconhecidos. Quanto mais tempo a mulher amamenta, menor tende a ser o risco de desenvolver a doença.

 

"Sem histórico familiar, estou livre do câncer de mama"

Mito. Apenas de 5% a 15% dos casos têm origem hereditária. A maioria das mulheres diagnosticadas não possui histórico familiar da doença.

 

"Pancadas, sutiãs apertados ou desodorantes causam câncer"

Mito. Não há qualquer evidência científica de que traumas, roupas íntimas justas, uso de antitranspirantes ou até o hábito de colocar o celular no sutiã aumentem o risco.

 

"O tamanho dos seios influencia no risco"

Mito. Seios grandes ou pequenos não interferem na probabilidade de desenvolver o câncer. O que importa é o tipo e o comportamento do tecido mamário.

 

"A mamografia dói"

Mito. O exame pode causar leve desconforto pela compressão das mamas, necessária para garantir uma imagem de qualidade, mas não deve provocar dor.

 

"Nada pode ser feito para prevenir"

Mito. Hábitos saudáveis fazem diferença: manter o peso adequado, praticar exercícios, evitar álcool e tabaco e adotar uma alimentação equilibrada reduzem em até 30% o risco da doença.

 

Fonte: Zero Hora/Leonardo Martins em 14/10/2025